quinta-feira, 31 de julho de 2008

Estilos, rótulos e padrões

Arte?... Qual a definição para ela?
A música não deveria ter rótulos e padrões, e poucos artistas fazem com que ela não tenha, porém a maioria se dobra ao mercado. E a arte perde essa luta para o capital.
Como é boa a surpresa de ouvir instrumentos exóticos para aquele tipo de musica, ou ritmo fora do "padrão" para aquele tipo de disco.
Quem diz que não pode ter violino na música missioneira, uma milonga com um violino ao fundo.
um bandoneon no heavy metal, guitarras melódicas, e um bandoneon com a agressividade do tango.
Vamos ter coragem para experimentar, vamos usar nossos home studios para dar um basta nos "enlatados" cheios de "conservantes" que nos empurram ouvidos a dentro. Estamos frente a uma grande revolução, com um pouco de esforço, ou melhor dizendo com muito esforço, podemos produzir nossa arte em casa. Porque vamos seguir o padrão que tanto nos incomoda?
Não vamos nos iludir, montar um estudio caseiro não é para ganhar dinheiro, é para produzir, pesquisar e experimentar, quem almeja isso deve construir seu estudio comercial de 300.000.
Quem sabe um dia chegaremos com algo muito novo(antigo) e deixaremos de lado essa música sem timbres, comprimida e num volume tudo igual.
Nessa grande rede de malucos, deve ter alguém que queira algo mais do que o tal cd padrão de mercado.

2 comentários:

Anônimo disse...

FALOU TUDO!! Parabéns pelo seu trabalho!!
A Arte vendida [rotulada e 'pronta'], tem seus 'padrões' estabelecidos pela elite dominante, que visa os fins lucrativos. A idéia de acrescentar 'ritmos inesperados' nestes padrões pré-estabelecidos, só dificulta a padronização humana [consumidora] que sustenta estes meios.

cadaveradiado@yahoo.com.br

Horacio Oliveira disse...

Obrigado pela visita e pelo comentário...
a revolução está acontecendo, o CD independente consolidou o novo. A nova maneira de pensar e fazer música.